Acaso e Boas ideias
Uma das minhas manias é olhar tudo à minha volta, principalmente quando ando pelo Centro da Cidade do Rio de Janeiro onde moro. E mesmo viajando para algum outro estado ou até passeando à beira mar, observo os detalhes, porque uma linda paisagem pode se tornar parte de um dos romances.
Com algumas variações no estilo de roupa que vejo na vitrine de uma loja, pode ser a roupa usada por um dos meus personagens. E não tem nada de errado nisso!
Acredito que as grandes ideias que se transformam em textos ou partes do enredo de um livro, podem nascer até mesmo do acaso.
E o escritor deve estar atento, porque uma simples imagem, por exemplo, de um morador de rua, pode dar início ao capítulo de um romance ou se adaptar a um artigo relacionado à sociedade e sua crise econômica. Uma flor crescendo em meio a calçada vira uma poesia.
De um acaso nasceu o nome da banda de Happy Rock Restart. Mito ou não, a história da maçã que caiu na cabeça de Isaac Newton dando origem às Leis de gravitação continua sendo contada.
Quantos romances regionais foram escritos a partir da adaptação da vida local e que hoje fazem parte do acervo literário brasileiro?
Ao acaso ou por providência divina, se preferir, os olhos do autor são capazes de captar esses detalhes imperceptíveis aos demais. A sensibilidade reage de forma positiva para se produzir textos lindos.
As boas ideias são sementes plantadas em uma mente fértil e os frutos o resultado do trabalho.
E anotar as ideias que vão surgindo é muito importante para que sejam analisadas depois. Porque do nada, aparece uma tempestade de ideias. Então, monte o seu próprio baú de ideias que pode ser um caderno, uma lista no Google drive ou um cronograma.
Olhe cada anotação e descarte ideias ruins. Sim, elas existem. As boas ideias se alternam dependendo do tempo que o escritor dispõe. Mas com certeza, muitas delas vão se transformar em textos ou posts incríveis. Então, não fique o tempo todo na frente do computador. Levante-se e saia por aí observando tudo.
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