Conceitos estabelecidos mudam?
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A bendita arte de se comunicar, de trazer para o mundo aquilo que pensamos, está comprometida se você não puder escrever o que quer? Ops! Como assim?
Se somos os magos das letras, descobrindo os mistérios enterrados no solo sagrado da ignorância, podemos errar?
Estamos comprometidos com a produção de temas, de organizar as palavras numa tela em branco até que se forme um texto de qualidade?
Resumindo ou ampliando os assuntos, fato é, que sem escritores talentosos o mercado literário estaria a beira do caos. Mas o talento pode ditar meias-verdades?
Um conceito já estabelecido pela maioria dos espectadores: O digitar dita as regras para a Sociedade, gostos, comportamento e em alguns casos, episódios direcionados pela Mídia, tornam-se reais independente da veracidade dos fatos.
E iludidos pela arte nas “telinhas” do celular, jornais e tv, nossos leitores mal respiram antes de engordar seus vícios e sentimentos de ódio. E são destruídos de fora para dentro sem saber opinar sobre o que está acontecendo. Apenas seguindo o fluxo.
“A palavra conceito surgiu do termo em latim conceptus, que significa “coisa concebida” ou formada na mente, podendo ser expresso como uma ideia, noção ou concepção sobre algo que surgiu pelo pensamento de alguém”.
Posso perguntar: Qual o grau de responsabilidade por parte do escritor em repassar os fatos? Estamos comprometidos com nossos leitores? Ou inspiramos uns aos outros a respeitar o erro e sob falsas alegações ignorar a verdade?
O tema de hoje foge um pouco dos demais no intuito de alertar o escritor. Primeiro sobre a seriedade ao compor os textos, segundo sobre o dever para com o leitor, terceiro com respingos em sua carreira, pois uma falsa informação tem consequências que se estendem por gerações.
Então, o tema de hoje não se trata apenas de conceitos, mas da credibilidade que o escritor conquistou ao longo da carreira, de valores estabelecidos e repassados aos leitores.
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