Fracassar faz parte
Parece incoerência falar de fracasso quando estamos lidando com a arte de escrever e queremos ser perfeitos em tudo. Se por um lado a técnica nos direciona a escrever bem e nos lançamos com coração e alma para alcançar objetivos, por outro lado o medo de fracassar tem paralisado muitos escritores.
E o que fracasso? Logicamente é a ausência de vitória, a derrota num campo de batalha, não concluir um projeto, não alcançar metas. E anexado ao fracasso está a angústia, a tristeza, o medo de desafios.
E não estamos alheios a tais sentimentos quando resolvemos escrever um livro, um bom texto, um trabalho de faculdade. Por isso estamos sempre reescrevendo, revisando textos, reformulando projetos. Buscamos informações sobre temas e pesquisamos até o que não está relacionado apenas para cumprir prazos.
Mas é interessante notar que assim como a vitória, como as conquistas, o fracasso também faz parte do aprendizado e de tudo relacionado à vida. E se não conseguimos um bom texto na primeira tentativa, é porque precisamos de tempo para processar informações e deixar a imaginação fluir.
E quando fracassamos é preciso refletir no que deu errado, analisar as possibilidades e sermos mais seletivos sim. Porque sem esse parêntese, sem essa pausa na rotina, como entender o que aconteceu para dar o próximo passo?
Não é o caso de fazer disso um hábito, porque vai ficar parado no tempo e não vai haver crescimento. Para que serve uma lixeira repleta de papéis amassados se a criatividade está em off? É hora de repaginar, de mudar de estratégia, de fazer escolhas, de criar espaço na mente para novas ideias.
Veja o fracasso como algo natural. Não crie “monstros” na sua cabeça e nem deixe de valorizar o seu talento Tenha coragem de fazer as mudanças necessárias para dar continuidade a um projeto.
A dica de hoje é criar estratégias. A produção de conteúdo com temas interessantes vai aumentar a audiência dos leitores e tornar seu trabalho mais visível.
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